quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ilusão de Segunda-feira

Que vontade de amar. Sem freio, sem erros, sem ar. Que vontade de abraçar, beijar, sussurrar, dormir junto, separar, acarinhar, cafungar, ronronar, brincar, perder-se, entregar-se, render-se.

Que vontade de fazer da cama moradia, do lençol o simples céu. Que vontade fazer do teu corpo fogueira, abrigar-me no teu encaixe dos teus ombros, afundar-me em teu peito. Abraçar-te feito criança e esquecer-me de que amanhã é segunda-feira.

Que vontade de adormecer ao teu lado, acordar e ver que o sonho só alimenta a minha realidade. Que vontade de agradecer por ter-te ao meu lado e poder abraçar-te sem freios e dizer-te o quão especial que te fazes em minha vida. Que vontade de dizer-te que de todo o meu coração és dono e que, mais ainda, tenho todo o amor e compreensão do mundo a partilhar contigo.

Quero tornar meu sorriso o motivo do alargar de teus lábios. Quero fazer dos meus braços teus abraços, dos teus beijos meu amores, dos meus cheiros, teus sabores. Quero fazer de teu corpo meu manto, de tuas mãos minha coragem, teu carinho meu refúgio e quero fazer de teus medos, meras bobagens.

Quero proteger-te do escuro e de toda e qualquer coisa que possa roubar o sorriso do teu rosto. Quero abraçar-te quando tiveres inseguro e usar de minhas mãos para enxugar tuas lágrimas. Quero com um beijo te trazer esperança. Quero fazer de ti amor. Provar-te o quão bom é um amor sincero, quero dedicar-te meu coração, fidelidade e respeito. Quero te provar que o silêncio é a melhor de todas as lições de vida.

Quero poder continuar a deitar-me pensando em ti e acordar-me com teus beijos e carinhos. Quero poder agradecer a Deus todos os dias, por permitir-me sonhar, já que desse sonho não acordar.

GEDIEL, Camila. Ilusão de Segunda-feira. 2010.

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